Cooperante #213

Como é que chegaste à Rizoma? Ouvi falar de uma merceria autogerida, na Mouraria, que procurava laços estreitos com quem produz alimentos cuidando da terra, e decidi juntar-me.
Qual é que é a tua coisa preferida na Rizoma (um produto, um espaço, uma memória)? Uma memória muito viva e presente: os abraços! Porque eles falam-nos de afeto, de apoio mútuo, de paixão e de valores comuns e de resistência.
Como vês a Rizoma daqui a 5 anos? Vejo a Rizoma muito mais enraizada nesta comunidade local e também regional, ou seja, um espaço vibrante que colabora com outras iniciativas na cidade e que nos ajuda a criar uma cidade mais justa e que realmente sirva as necessidades das pessoas que cá vivem. Gostava de ver cada vez mais produtos locais da região aqui na Rizoma.
Como é que te sentes por voltar a ser estagiária? Sinto-me muito honrada. Estou muito feliz, foi uma primeira semana muito divertida. Foi a Mariana que tirou o meu café, portanto ainda não tirei cafés a ninguém. A Mariana imprimiu muitas coisas para este estágio acontecer, portanto nas fotocópias também ainda tenho de dar um step up. Estou muito feliz, muito entusiasmada e acho que é um bom ano para a Rizoma fazer este investimento e acredito que vamos conseguir ter algum impacto.
Depois de uma reunião longa, preferes ir para casa descansar, ir jantar com os migos cooperantes ou ter outra reunião a seguir? Depois de uma reunião longa, o que eu desejo para mim – e acho que qualquer cooperante merece isto -, é ter uma reunião do GT Comunicação. E depois sim, é obrigatório irmos jantar!
Num evento de secção da cultura podem encontrar-te a arrumar as cadeiras da cave, a conversar no terraço ou a lavar a louça na cozinha? Acho que me vão encontrar em várias conversas ao mesmo tempo. Tipo a tentar ajudar, a tentar também lavar a louça. Mas acho que tenho estado numa fase mais de estar à conversa. E há sempre energia para lavar um pratinho.